Nestes últimos anos houve uma série de avanços na educação, como o FUNDEB, a criação do piso salarial nacional dos professores, expansão significativa das vagas públicas no ensino superior com um projeto consequente de interiorização, entre tantos outros. Todos os avanços que tivemos ainda são poucos, diante do imenso desafio de uma educação universal, pública, de qualidade e socialmente referenciada que um projeto de desenvolvimento soberano exige. Para isso, entendemos que o principal desafio a ser superado por nós consiste ainda na democratização radical do ensino superior público e mais do que isso, precisamos de uma universidade a serviço desse novo Brasil que está nascendo. A CONAE (Conferencia Nacional de Educação) realizada em 2010, avançou em apontar diretrizes e objetivos para a educação brasileira nos próximos anos. Em seu desdobramento está a elaboração do PNE (Plano Nacional de Educação). A entidade máxima dos estudantes brasileiros precisa contribuir para esse debate e pautar com força, as mudanças necessárias. O Brasil está diante de grandes desafios no atual período histórico. Já não somos o país portador unicamente do futuro e os brasileiros já deixaram para trás a época do “complexo de vira latas”. Com os olhos em um país mais justo, construímos nossa nação no dia de hoje. Um dos principais legados conquistados nestes anos de governo progressista é a retomada do papel do Estado como indutor do desenvolvimento. Na década de noventa vivemos um período onde o ideal elitista pregava o Estado mínimo e o mercado máximo. Essa teoria se mostrou ineficaz, acentuando o abismo entre os ricos e os pobres. Essa luta já conta com a aprovação do senado brasileiro, mas será votada também pelos deputados e deputadas e depois terá que ser sancionada pela presidente. Vencer essa batalha será um passo decisivo para incrementar o financiamento da educação brasileira.
